ENJOOS
E DESEJOS NA GESTAÇÃO
Artigo
escrito por Dr Ricardo Di Bernardi
Revista
Cristão do Espiritismo.
Já se observa, a certa altura, uma intensa sintonia vibratória com
grande intercâmbio de campos energéticos. Sucede que estas
vibrações permutadas podem ser doentes (espiritualmente falando) ou
sadias. As vivências das encarnações anteriores, indelevelmente
registradas nos arquivos energéticos do espírito, são núcleos de
emanação de ondas que exercem influência sobre a gestante. As
experiências de sofrimentos ainda não resolvidas psicologicamente,
os ressentimentos mantidos, são concentrações de força a irradiar
sobre a estrutura psicofísica materna. As experiências comuns entre
mãe e filho, vividas em estâncias pretéritas, se reencontram agora
com anestesia apenas parcial.
Não resta dúvida, que é a grande oportunidade da reaproximação e
solução dos débitos passados. Também é importante se reafirme,
toda a assistência espiritual presente no transcurso da gravidez,
amparando a dupla.
As trocas fluídico energéticas entre ambos, frequentemente produzem
enjoos à mãe. A intensidade destes enjoos muitas vezes está
relacionada (também) a diferenças de nível evolutivo entre o
espírito reencarnante e a gestante. Em determinadas situações no
entanto, não se trata de diferença de nível espiritual, pois
normalmente aos espíritos superiores não é difícil superar e
compreender as limitações dos menos evoluídos. Frequentemente, são
os reconhecimentos inconscientes das experiências comuns vividas.
São as sensações decorrentes do espelhar mútuo , da situação
espiritual vivenciada no passado e ainda não resolvida. Cuidemos ,
no entanto, para não cometer injustiça ou erros de julgamento.
Os enjoos tem também causas meramente orgânicas ligadas a fatores
anatômicos e fisiológicos do processo gestacional. Atribuir aos
enjoos apenas significado de ordem espiritual, seria empobrecer a
ciência espírita e comprometer sua imagem perante as pessoas de bom
senso. Os estranhos desejos da gestante.
Estando a estrutura do corpo espiritual da entidade reencarnante
unida ao chacra genésico materno, passa a sofrer a influência de
fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução
volumétrica necessária. O corpo astral (perispírito) que possuía
digamos 175cm deverá se adaptar a um organismo fetal bem menor.
Ocorre então a redução dos espaços intermoleculares da matéria
perispiritual. Tal fato ocorre pela diminuição da vibração das
moléculas do corpo espiritual. A energia cinética se reduz, as
moléculas se aproximam reduzindo os espaços intermoleculares. Além
desta redução, toda molécula excedente, que não serve ao trabalho
fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano
"espiritual " e reintegrada ao fluido cósmico universal.
No organismo materno, mais especificamente no chacra genésico, há
uma função que lembra o trabalho de um exaustor de cozinha. Neste
aparelho doméstico se processa a absorção da gordura excedente,
eliminando-a do ambiente. Conforme encontramos no livro" Entre a
Terra e o Céu ", cap. XXX, André Luiz que se expressa da
seguinte forma." O organismo materno, absorvendo as emanações
da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em
desintegração, fluidos estes que nem sempre são aprazíveis ou
suportáveis pela sensibilidade feminina".
Há espíritos que por se acharem zoantropizados ou licantropizados
(isto é, tão deformados que se parecem com animais, lobos etc),
portanto com morfologia tão alterada e acrescida de fluidos
prejudiciais que sofrerão intenso processo de reabsorção fluídica
por parte do chacra genésico materno. O fato citado gera intensas e
frequentes sensações psíquicas na gestante.