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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Felicidade e religião.




 

A Felicidade é relativa de pessoas para pessoa.

É difícil ou quase impossível definir, o que é a felicidade, pois sua definição leva em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.. A Felicidade não pode ser medida, pois existem pessoas que poderiam ser felizes e não o são pelo simples fato de pensarem que poderiam estar mais felizes.
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo, tem ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.



Diferentes abordagens ao estudo da felicidade

Abordagem Filosófica – As primeiras reflexões de filosofia sobre ética que continham o assunto felicidade, foi na Grécia Antiga. A mais antiga referência filosofica sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de Mileto, que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa idéia teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com a Ética, logo não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de acordo com o Iluminismo. No século 20, surge uma nova reflexão sobre o tema do inglês Bertrand Russel com a obra: A Conquista da Felicidade, com método da investigação lógica; para Bertrand, por síntese,
ser feliz é eliminar o egocentrismo.
O ser humano quando é feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em que se vive.

Abordagem Religiosa - Não é de hoje que o imaginário popular é preenchido com a ideia de que a fé deixa as pessoas mais satisfeitas porém felizes. No final dos anos 50, havia um anúncio de serviço público em que um ídolo adolescente americano chamado Fabian dizia: “Seríamos mais felizes se visitássemos a igreja com mais frequência”. Nas décadas seguintes, sociólogos e psicólogos confirmaram essa afirmação. Há forte correlação entre religião, saúde e felicidade. Um levantamento feito em 2008 pelo Centro Nacional de Pesquisa de Opinião (Norc) entre americanos constatou que 48% das pessoas que participam de serviços religiosos mais de uma vez por semana relatam ser “muito felizes”. O número cai para 26% entre aquelas que não frequentam uma igreja. A religião existe para garantir o atendimento à felicidade do ser humano pois a humanidade sem religião sofre com uma situação desagradável. Em todos os tempos foi assim e agora também o é.” As palavras são do líder supremo da Revolução Islâmica, Ayatollah Sayed Ali Khamenei, durante uma reunião que teve com autoridades, personalidades científicas e políticas. 

 
Abordagem Psicológica - Cada religião tem suas características psicológicas e comportamentais de grupos religiosos. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos, cintistas e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena. A religião segue desempenhando um papel importante para a felicidade dos jovens segundo pesquisa elaborada pela empresa Knowledge Networks para a rede de televisão "MTV", a pesquisa mede o grau de felicidade dos jovens de 13 a 24 anos e os fatores, tanto materiais como espirituais, que influenciam seu estado de ânimo. A religião e a identidade pessoal se fundem e influenciam no comportamento, sexualidade, saúde e relacionamentos dos adeptos. A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética e para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.

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