459. Influem
os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que
imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos
dirigem.”
464. Como
distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito
ou de um Espírito mau?
“Estudai o caso.
Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”
466. Por
que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?
“Os Espíritos
imperfeitos são instrumentos próprios a pôr em prova a fé e a
constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és,
tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas
provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te
colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más,
é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores
correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando
queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores
propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos
a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas, outros também te
cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que
restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus
atos.”
É
assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que
devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências
contrárias que se exercem sobre nós.
467. Pode
o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram
arrastá-lo ao mal?
“Pode, visto que
tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam,
ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”
468. Renunciam
às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem
repele?
“Que querias que
fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam
à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
Livro dos Espíritos - pág 305 a 308. Allan Kardec
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