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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Joana D’Arc

 




Joana D’Arc, nasceu na França, no ano de 1412, no lugarejo de Domrémy, uma vila de Lorena cujo nome foi alterado para Domrémy-la-Pucelle em função do apelido de Joana, la Pucelle D'Orléans, a donzela de Orléans.
Joana, quando era criança, divertia-se normalmente, brincava, mas tinha responsabilidade sobre outros afazeres: tomava conta do rebanho de carneiros, costurava e cuidava dos serviços domésticos. A religiosidade era outra característica presente na vida de Joana D’Arc, tanto é que, aos 12 anos de idade, conta-se que a menina afirmou ter ouvido vozes vindas do céu que lhe diziam para salvar a França e coroar o rei.
No contexto histórico do século XV, a França se encontrava em meio a uma “turbulência” política, social e econômica. O rei Carlos VI estava doente e, por suas ausências no governo, a rivalidade entre a casa da França e a casa de Borgonha, acentuou-se.
No ano de 1422, no entanto, o rei Carlos VI, da França, e o rei inglês Henrique V, morreram. A irmã de Carlos VI, casada com Henrique V, assumiu a regência do trono francês. Sem nenhum sucessor para o trono francês, os ingleses aproveitaram para uma possível invasão da França. No momento em que a França estava sendo invadida pelos ingleses, surgiu a figura mítica da história francesa: Joana D’Arc, insatisfeita com o governo britânico, assim como os camponeses e populares. A França, no século XV, encontrava-se quase que em uma total anarquia e permeada por motins e assassinatos. Assim, os conflitos civis e a desordem social estavam instalados. Dentro desse contexto, a Inglaterra, sob o comando do rei Henrique V, viu a oportunidade de tomar o poder na França. Entretanto, o rei somente acreditou em Joana quando ela falou sobre os vários pedidos que ele fizera a Deus, enquanto rezava solitário na Igreja. Após ser testada também por teólogos, Joana D’Arc recebeu do rei uma espada, um estandarte e o comando geral dos exércitos franceses.
Joana queria atacar a região de Orleans sob o comando dos ingleses, por isso enviou um aviso a eles: “A vós, ingleses, que não tendes nenhum direito neste Reino de França, o Rei dos Céus vos ordena, e manda, por mim, Joana, a Donzela, que deixeis vossas fortalezas e retorneis para vosso país, caso contrário farei grande barulho”.
A guerreira e a tropa francesa mobilizada pelo rei Carlos VII conseguiram empreender vitórias em diversas batalhas. Essa disputa ficou conhecida na história como a Guerra dos Cem Anos que sucedeu de 1337 a 1453, da qual a França saiu vitoriosa, conseguindo expulsar os ingleses, principalmente do norte da França.
Foi no Quarto Período da guerra dos 100 anos de 1422 a 1453: que a resistência por parte de Delfim fica fortificada pelo espírito de astúcia de uma jovem camponesa de Domrémy: Joana d'Arc, dizendo-se enviada por Deus para guiar seus compatriotas na expulsão do exército inglês, com sua bravura ela participou de diversos combates que resultaram em vitórias para os franceses. . Em 1435 foi firmada a paz entre a França e Borgonha e no ano seguinte Paris foi libertada e os ingleses gradualmente derrotados. O fim da guerra é marcado pela batalha de Castillon, em 1453, o fim da guerra, e desde então os ingleses mantiveram apenas Calais, que conservaram até 1558. 
Após a expulsão dos britânicos, os nobres franceses, representados pelo rei Carlos VII, temerosos de uma forte aliança popular entre Joana D’Arc e a população camponesa, entregaram-na para os ingleses. Joana foi morta, queimada na fogueira, no ano de 1430 sob a acusação de bruxaria. No ano de 1453, a Guerra dos Cem Anos terminou com a assinatura do Tratado de Paz entre França e Inglaterra.

Inspirado no texto de GARÇON, Maurice. ‘Joana D’Arc. Uma santa em armas’. In: Biografias. Os grandes nomes da Humanidade. Revista História Viva, nº 2 , São Paulo: Duetto-Editorial, p. 64-69 e Wikipédia.

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