Visita é um ato de fraternidade, do qual não convém abusar com furto de tempo ou comentário inconveniente.
Sempre
que possível, a visita será marcada com antecedência, a fim de que
não se sacrifique aqueles que a recebem.
A pessoa
que visita outra, pelo prazer da amizade ou da cortesia, não
necessitará, para isso, de tempo acima de quinze ou vinte minutos,
competindo aos anfitriões prolongar esse tempo, insistindo para que
o visitante ou visitantes não se retirem.
Entre os
que se reencontram, haverá espontaneamente bastante consideração
para que não surjam lembranças desagradáveis, de parte a parte.
Nunca
abusar do amigo que visita, solicitando-lhe serviço profissional
fora de lugar ou de tempo, como quem organiza emboscada afetiva.
Não se
aproveitar dos minutos de gentileza, no trato social, para formular
conselhos que não foram pedidos.
Calar
impressões de viagens ou dados autobiográficos, sempre que não
sejam solicitados pelos circunstantes.
Evitar
críticas, quaisquer que sejam.
Silenciar
perguntas capazes de constranger os anfitriões.
Nunca
deitar olhadelas para os lados, à maneira de quem procura motivos
para censura ou maledicência.
Sinal
Verde pelo Espírito de André Luiz
Psicografado
por Francisco Cândido Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário